Por Rubens Pinheiro
Consultor de Negócios /Especialista em Gestão Marketing e Vendas no Setor Esportivo e de Academias / Profissional de Educação Física.
O Brasil é o segundo maior mercado de academias no mundo, atrás apenas dos EUA. Na américa latina possui a liderança absoluta, com um número superior a 33.000 unidades registrada na Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil), e de acordo com a IHRSA, possuímos a quarta maior população mundial de frequentadores e ainda, estamos entre os 18 países com maior número de academias por habitante, somando mais de 8 milhões de clientes. Por outro lado, isso significa que, aproximadamente, apenas 4% da população brasileira frequenta algum estabelecimento licenciado atuando com orientação de atividade física (SIMONASSI, 2015).
Esses números podem nos levar a erros. Só para exemplificar, somete na cidade de São Paulo temos mais de 12 milhões de habitantes, e o restante do Estado de São Paulo e o Brasil todo? Este exemplo mostra claramente que, desde os anos 80, os frequentadores de academias, não ultrapassam a média de 5% da população brasileira. Isso representa a ineficiência dos profissionais, coordenadores e gestores do setor? Ou será que os “profissionais” estão despreparados, sem base de gestão e educação financeira? Ou ainda, se tornado reprodutores, tecnicistas e “babá fitness”?
Ficam disputando o mesmo público, ao invés de desenvolver outros segmentos e buscar os novos clientes, por não terem uma visão empreendedora.